sexta-feira, 27 de abril de 2012

Confissão

Em homenagem a mais um dia 26, sinal de mais um mês da nossa história, um pequeno texto sobre o início de nosso romance...


Meu amor era tímido e ávido
feito um garoto sozinho, em meio à festa
Sem saber onde pôr as mãos... Cheio de medo e vontade.
Querendo chamá-lo pra dançar.

O peso dessa pena

Há momentos em que a saudade que levo me é leve feito uma pena de pássaro.
Em outros, sinto-a fortemente, como se fora a pena de um condenado.
Creio que o tanto que esta me pesa, depende do peso com que volto os olhos para trás.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Minha resposta para o silêncio

Escrever é minha resposta para o silêncio.
Não para o silêncio dos outros, mas para o meu próprio.
É minha forma de falar às coisas que em mim calam,
de tocar os terrenos que em mim são alheios.
E à minha falta de coragem de encarar as minhas crenças,
e à minha timidez de declarar os meus anseios,
revido, respondo, rebato com a ousadia de um verso.

sábado, 14 de abril de 2012

Partilha

Partilha comigo os primeiros barulhos da manhã que nasce,
os primeiros raios que invadem o quarto
o primeiro abraço que nos confunde em um só.

Partilha comigo o caminho que nos espera,
a esperança de mais um sonho
despontando no peito.

Partilha comigo a preguiça do fim de tarde,
a beleza do sol se pondo
em um instante que dispensa qualquer palavra.

Partilha comigo o cansaço que nos toma a noite,
a paixão que me toma a mente,
a delícia de amar sem medo.

Partilha comigo tuas angústias...
E eu partilho contigo as minhas.
Não sei se assim serão menores,
Mas, talvez, possamos deixar nosso coração mais leve.

Partilha comigo tua poesia,
teu olhar tão doce,
tuas mãos tão macias...

Partilha comigo um amor,
O nosso amor.
Uma história,
A nossa história.

Partilha comigo o sorriso de nosso filho.





Essa linguagem do corpo

Será que meus braços já pediam pelos teus
E eu é que não entendia
Essa linguagem do corpo
que dispensa qualquer palavra,
que só se traduz no gesto?

domingo, 1 de abril de 2012

Um instante que seja!

A saudade, essa vontade irônica de voltar, faz gritante o que passava despercebido, faz crescer cada alegria breve. E eu, que passava sempre ileso por teus braços, hoje peço um segundo do teu abraço, um instante que seja! - Que seja nosso.