sábado, 11 de dezembro de 2010

Conjecturas

Não importa quantas vezes a vida nos prove que ela é imprevisível... Nós sempre tentamos prevê-la! Dessa mania nasceu “Conjecturas”...

Talvez seja brusco, repentino feito um beijo roubado... Que quando a gente lembra, parece durar mil anos... Ou até mais.
Talvez seja tranquilo, seja em paz, feito um sono sem sonho, feito a voz da mãe dizendo que ficará tudo bem... E se ela diz, ficará tudo bem.
Talvez seja ardido e selvagem como o coração de um apaixonado... Ou quem sabe seja curto e seco como um “nunca mais”.
Quem sabe seja doce como um “eu te amo” fluindo dos lábios de quem se ama...
Ou talvez seja amargo e sofrido... Como um silêncio gritante separando dois velhos amigos.
Pode ser eterno enquanto houver memória... Pode ser real enquanto a gente acreditar.
Pode ser que nem seja... E assim seja o fim...
Enfim.

Espero do futuro o que me trouxe o passado: o inesperado.




Foto de Ludmila Monteiro

Nenhum comentário: