terça-feira, 5 de julho de 2011

Saudade

Acho que falar sobre o passado é algo complicado. Porque olhando agora, de “fora”, o que foi um pretérito imperfeito parece mais-que-perfeito... E é então que a saudade arde. Mas como já escreveu de forma simples e sábia o mestre Gonzaga:“Saudade inté que assim é bom pro cabra se convencer que é feliz sem saber”... Escrevi este texto cheia de lembranças e de saudades das risadas à toa, do corre-corre pela rua, do tempo de infância em que a gente sonha sem pressa e sem culpa.

As borboletas eram fadas esvoaçando no quintal...
Se tu usavas um vestido, era a princesa.
Acaso alguém brigasse, viajávamos
para além, muito além do conhecido...
Nossa rua ia dar no fim do mundo!
E para chegar à floresta, bastava pular o muro...
Nosso cavalo era feito de madeira...
Com ele alcançávamos o céu, tocávamos estrelas...
E era um sonho, a vida inteira.



Um comentário:

Verônica disse...

Definitivamente esse texto é a minha cara! kk Lindo demais. Adoro essas coisas de fantasia, de voltar a infância...ah q saudade!