Me sinto só!
Dói confessar isto.
Mas é esta minha única verdade.
A única.
O que minha vista alcança com estas
lentes,
Que pouco a pouco (lentamente) se
desgasta,
É um ínfimo sentimento de prazer,
Que jaz
E me traz agonia.
Navego, hoje, em mares nunca dantes
navegados,
E em paragens em mim desconhecidas.
Para onde vou, pergunto.
E o coração surpreende
Estrangula-me em aperto.
E sinto vontade de chorar.
Um comentário:
Ir para onde ir. Voltar de onde for. Suas palavras caem tão bem quando são faladas, que, meu Deus, me ri a voz quando leio.
Postar um comentário