sexta-feira, 30 de julho de 2010
Epifania
Todas as risadas lhe pareceram canções...
E todas as canções lhe pareceram sorrir...
E todas as mágoas lhe pareceram fardos pesados...
E todas as ofensas lhe pareceram pura bobagem...
E toda a intolerância lhe pareceu ignorância...
E todo o conformismo lhe pareceu medo de se iludir...
E todas as decepções lhe pareceram ensinamentos...
E todos os inimigos lhe pareceram ter algo a ensinar...
E todas as rivalidades lhe pareceram inúteis...
E todo o ódio lhe pareceu infundado...
E toda demonstração de amor lhe pareceu necessária...
E todos os abraços lhe pareceram urgentes...
E todos os afagos lhe pareceram precisos...
E tudo que era preciso estava bem ali.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Confissões
Ensaio frases pra me declarar
Rabisco contos para te mostrar
- Te roubei um verso
Esqueci de contar...
Esqueci de contar
Que me entrego a teu contos
Quando quero te saborear.
Rabisco contos para te mostrar
- Te roubei um verso
Esqueci de contar...
Esqueci de contar
Que me entrego a teu contos
Quando quero te saborear.
Inspire fundo... E inspire-se!
De vez em quando a palavra foge do lápis, como o sorriso foge da cara, como o cantor foge do tom... E horas a fio pensando, pensando, virando a cabeça ao avesso não dá em nada... E é aí que a gente percebe que não se cata poemas como se cata feijões!
Rimas vazias? Não servem!
Uma dúzia de palavras bonitas? Também não!
Queremos mais. Queremos amor feito em verso, queremos fogo no refrão! Queremos sentir em prosa, texto tecendo paixão...
Eis o que se quer – nem mais, nem menos – sentimento!
Escrevi esse texto tentando não ter grandes pretensões, além, é claro, da inicial: a de tentar trazer a tal da inspiração!
Inspire-se...
Em quê?
Que tal... Em você?
Ou então em quem fez do teu eu, esse você?
Inspire-se...
Inspire-se em quem te inspirou a viver
E continua te inspirando.
Em teu pai – herói ou bandido?
Que tal ser humano – como eu, como você?
Inspire-se...
Em tua mãe acordada, sonolenta, mas velando teu sono...
Inspire-se...
Inspire-se nas palavras de apoio que recebeu quando mais era preciso
E também nos silêncios de apoio – igualmente necessários!
Inspire-se...
Inspire-se naquele homem que passa...
O quê? Você não o conhece?
Que seja! Ele vive e sofre e ama
e ri e chora e sonha
e planeja o fim de semana
assim como você!
Por que não se inspirar nele?
Inspire-se!
Inspire-se na canção que escutou naquele dia
e que até hoje ressoa em tua cabeça...
Inspire-se na pipa, quase viva, ganhando o céu
ou se preferir resgate em sua memória
o menino a manejando do chão...
Inspire-se nele, no que foi e no que em algum canto de ti
ainda é...
E sempre há de ser!
Inspire-se na criança que viu brincando,
tão parecida com você!
Mas sem brinquedos comprados em loja,
tão diferente de você!
Inspire-se no riso que ela deu
e na lágrima que você chorou...
Inspire-se naquele show!
Lembra? Sente de novo? A adrenalina, a alegria em tuas veias...
Poder encarar e encarnar o que antes sonhava...
Há tanto, afinal, a te inspirar!
Inspire-se naquelas palavras desencontradas...
Elas afinal não se juntaram em um belo poema?
Inspire-se naqueles sorrisos quase ao acaso...
Eles afinal não te tiraram do ocaso em que estava?
Inspire-se nos beijos de amor descontrolados...
Nas corridas desembestadas...
Nas alegrias desvendadas...
Em uma tarde qualquer...
Em um copo de suco de laranja...
Em uma bronca de velho ou em uma risada de criança.
Inspirar-se é desvendar, é descobrir, é despertar...
É encontrar...
Lá fora,
Aqui perto,
Ou aí onde você está!
O que resta?
Inspirar!
Inspire-se... E inspire.
Rimas vazias? Não servem!
Uma dúzia de palavras bonitas? Também não!
Queremos mais. Queremos amor feito em verso, queremos fogo no refrão! Queremos sentir em prosa, texto tecendo paixão...
Eis o que se quer – nem mais, nem menos – sentimento!
Escrevi esse texto tentando não ter grandes pretensões, além, é claro, da inicial: a de tentar trazer a tal da inspiração!
Inspire-se...
Em quê?
Que tal... Em você?
Ou então em quem fez do teu eu, esse você?
Inspire-se...
Inspire-se em quem te inspirou a viver
E continua te inspirando.
Em teu pai – herói ou bandido?
Que tal ser humano – como eu, como você?
Inspire-se...
Em tua mãe acordada, sonolenta, mas velando teu sono...
Inspire-se...
Inspire-se nas palavras de apoio que recebeu quando mais era preciso
E também nos silêncios de apoio – igualmente necessários!
Inspire-se...
Inspire-se naquele homem que passa...
O quê? Você não o conhece?
Que seja! Ele vive e sofre e ama
e ri e chora e sonha
e planeja o fim de semana
assim como você!
Por que não se inspirar nele?
Inspire-se!
Inspire-se na canção que escutou naquele dia
e que até hoje ressoa em tua cabeça...
Inspire-se na pipa, quase viva, ganhando o céu
ou se preferir resgate em sua memória
o menino a manejando do chão...
Inspire-se nele, no que foi e no que em algum canto de ti
ainda é...
E sempre há de ser!
Inspire-se na criança que viu brincando,
tão parecida com você!
Mas sem brinquedos comprados em loja,
tão diferente de você!
Inspire-se no riso que ela deu
e na lágrima que você chorou...
Inspire-se naquele show!
Lembra? Sente de novo? A adrenalina, a alegria em tuas veias...
Poder encarar e encarnar o que antes sonhava...
Há tanto, afinal, a te inspirar!
Inspire-se naquelas palavras desencontradas...
Elas afinal não se juntaram em um belo poema?
Inspire-se naqueles sorrisos quase ao acaso...
Eles afinal não te tiraram do ocaso em que estava?
Inspire-se nos beijos de amor descontrolados...
Nas corridas desembestadas...
Nas alegrias desvendadas...
Em uma tarde qualquer...
Em um copo de suco de laranja...
Em uma bronca de velho ou em uma risada de criança.
Inspirar-se é desvendar, é descobrir, é despertar...
É encontrar...
Lá fora,
Aqui perto,
Ou aí onde você está!
O que resta?
Inspirar!
Inspire-se... E inspire.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Com você.
Aquilo que eu olhava, mas não ousava querer...
Eu desejei com você.
Aquilo que eu achava, mas não pensava em dizer...
Eu declarei com você.
Aquilo que eu temia e não me permitia fazer...
Tenho tentado - com você.
Aquilo que eu sentia, mas nunca parei pra escrever...
Esgoto em versos com você.
Aquilo que eu era e não me atrevia a ser...
Eu despertei com você.
Eu despertei com você!
terça-feira, 13 de julho de 2010
Viva !
A Esperança
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Ah! Aquela ali...
Você deve conhecer uma pessoa assim, provavelmente mais de uma... Aquela...
Que te ensina a importância de você ser quem é e de estar ali...
Que não te deixa simplesmente parar ou desistir...
Que te faz acreditar que você nasceu pra ser feliz...
Que te faz lembrar quem você é, mesmo quando você mesmo já se esqueceu...
Que te faz perceber que esperança e fé podem ser mais que palavras à toa, podem ser verdade...
Que você encontra em si mesmo, não importa onde ela esteja...
Que te compreende enquanto você faz um esforço imenso pra se entender...
Que respeita tuas palavras tolas e teu silêncio...
Que te apóia em sua euforia e em seu sofrimento...
Que, independente da circunstância, acredita e insiste em você...
Que te ama, não pelo que você tem, nem pelo que você faz por ela, mas por aquilo que você é...
Aquela que pode te irritar e pode até te magoar, mas acima de tudo te completa...
Sabe? Pode ser um familiar, um amigo, um amante, pode até mesmo ser um “mero conhecido” (embora alguém assim não mereça ser chamado de mero!)... Pode chamá-la de irmão, de próximo, de parceiro, de companheiro, de melhor amigo... Que seja! São só rótulos, delimitações. O que importa mesmo é que é aquela pessoa, ou melhor dizer, aquelas pessoas que fazem essa vida valer a pena. Sem elas, como eu seria pequena! São elas que engrandecem o dia, que dão sentido a cada minuto aqui. Com elas, por culpa delas e por amor a elas é que estou aqui. E a todas elas, meu muito obrigada e minhas palavras mais que gratas!
sábado, 3 de julho de 2010
Crença
Acreditar...
Mas em que acreditar?
Em quem acreditar?
Essas perguntas têm permeado essa minha estrada.
Por um “acaso” (se é que posso chamar de acaso algo que me parece tão acertado) nunca cheguei a ser batizada. E hoje vejo isso como uma benção: não estou comprometida com nenhuma crença da qual eu não compartilhe.
Mas a grande pergunta para mim é – de qual crença eu compartilho? O que é afinal crer em algo?
Hoje me perguntei várias vezes – será tão ruim assim acreditar no que se quer acreditar? Que mal trará? E que bem me trará?
Eu me pergunto muitas coisas. E encontro poucas respostas, quando as encontro.
Sei que acredito em algo maior. Só não sei o que é, que forma tem, como isso me afeta hoje e como me afetará depois. Não sei muitas coisas, olhando agora. Mas sinto muitas coisas. E isso tem uma grande importância para mim, aliás, isso é a única coisa que realmente importa para mim.
O sentimento. Nisso eu acredito, cegamente, no que sinto, no que sinto que os outros sentem. Acredito no amor. No amor que muda, que transforma. No amor que faz evoluir, que reforma. No amor que não se compreende, mas que faz compreender. Acredito no amor. Incondicionalmente.
E como disse o poeta – que o amor seja minha bandeira, a “bandeira de uma revolução branda”.
Em que acreditar? Volto a me perguntar.
Acredito na vida, nas suas infinitas possibilidades. No que sinto. Em todo sentimento que engrandece o ser humano. Acredito na mudança, na evolução e na revolução. Acredito, sobretudo, no sentimento mais sublime que já me tocou – o amor. Em toda a verdade que ele traz e na profunda força que ele tem.
Em quem acreditar? Eu me pergunto, mais uma vez.
Acredito em quem amo. Acredito em quem ama. Acredito no poeta. Acredito no poema. Acredito na música, na força das palavras. Acredito na melodia que alcança a alma. Acredito, acredito.
Não sei se esse texto desconexo faz algum sentido pra você. Mas ele que fez com que eu encontrasse algum sentido esta noite.
Mas em que acreditar?
Em quem acreditar?
Essas perguntas têm permeado essa minha estrada.
Por um “acaso” (se é que posso chamar de acaso algo que me parece tão acertado) nunca cheguei a ser batizada. E hoje vejo isso como uma benção: não estou comprometida com nenhuma crença da qual eu não compartilhe.
Mas a grande pergunta para mim é – de qual crença eu compartilho? O que é afinal crer em algo?
Hoje me perguntei várias vezes – será tão ruim assim acreditar no que se quer acreditar? Que mal trará? E que bem me trará?
Eu me pergunto muitas coisas. E encontro poucas respostas, quando as encontro.
Sei que acredito em algo maior. Só não sei o que é, que forma tem, como isso me afeta hoje e como me afetará depois. Não sei muitas coisas, olhando agora. Mas sinto muitas coisas. E isso tem uma grande importância para mim, aliás, isso é a única coisa que realmente importa para mim.
O sentimento. Nisso eu acredito, cegamente, no que sinto, no que sinto que os outros sentem. Acredito no amor. No amor que muda, que transforma. No amor que faz evoluir, que reforma. No amor que não se compreende, mas que faz compreender. Acredito no amor. Incondicionalmente.
E como disse o poeta – que o amor seja minha bandeira, a “bandeira de uma revolução branda”.
Em que acreditar? Volto a me perguntar.
Acredito na vida, nas suas infinitas possibilidades. No que sinto. Em todo sentimento que engrandece o ser humano. Acredito na mudança, na evolução e na revolução. Acredito, sobretudo, no sentimento mais sublime que já me tocou – o amor. Em toda a verdade que ele traz e na profunda força que ele tem.
Em quem acreditar? Eu me pergunto, mais uma vez.
Acredito em quem amo. Acredito em quem ama. Acredito no poeta. Acredito no poema. Acredito na música, na força das palavras. Acredito na melodia que alcança a alma. Acredito, acredito.
Não sei se esse texto desconexo faz algum sentido pra você. Mas ele que fez com que eu encontrasse algum sentido esta noite.
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