sábado, 3 de julho de 2010

Crença

Acreditar...
Mas em que acreditar?
Em quem acreditar?
Essas perguntas têm permeado essa minha estrada.
Por um “acaso” (se é que posso chamar de acaso algo que me parece tão acertado) nunca cheguei a ser batizada. E hoje vejo isso como uma benção: não estou comprometida com nenhuma crença da qual eu não compartilhe.
Mas a grande pergunta para mim é – de qual crença eu compartilho? O que é afinal crer em algo?
Hoje me perguntei várias vezes – será tão ruim assim acreditar no que se quer acreditar? Que mal trará? E que bem me trará?
Eu me pergunto muitas coisas. E encontro poucas respostas, quando as encontro.
Sei que acredito em algo maior. Só não sei o que é, que forma tem, como isso me afeta hoje e como me afetará depois. Não sei muitas coisas, olhando agora. Mas sinto muitas coisas. E isso tem uma grande importância para mim, aliás, isso é a única coisa que realmente importa para mim.
O sentimento. Nisso eu acredito, cegamente, no que sinto, no que sinto que os outros sentem. Acredito no amor. No amor que muda, que transforma. No amor que faz evoluir, que reforma. No amor que não se compreende, mas que faz compreender. Acredito no amor. Incondicionalmente.
E como disse o poeta – que o amor seja minha bandeira, a “bandeira de uma revolução branda”.
Em que acreditar? Volto a me perguntar.
Acredito na vida, nas suas infinitas possibilidades. No que sinto. Em todo sentimento que engrandece o ser humano. Acredito na mudança, na evolução e na revolução. Acredito, sobretudo, no sentimento mais sublime que já me tocou – o amor. Em toda a verdade que ele traz e na profunda força que ele tem.
Em quem acreditar? Eu me pergunto, mais uma vez.
Acredito em quem amo. Acredito em quem ama. Acredito no poeta. Acredito no poema. Acredito na música, na força das palavras. Acredito na melodia que alcança a alma. Acredito, acredito.
Não sei se esse texto desconexo faz algum sentido pra você. Mas ele que fez com que eu encontrasse algum sentido esta noite.

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