quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Planos...


Vou correr sem rumo na chuva, dançar no meio da rua...
Fazer alguma loucura que me dê razão para sentir-me sã!
Vou te mandar a letra de alguma canção careta... Que sempre achei linda!
Esquecer desse medo de parecer boba... Para tentar a ousadia de ser quem sou, seja lá quem eu seja!
Vou bater na casa dela e confessar que sinto falta de bater na casa dela de repente...
Cometer algum ato maluco e impensado no qual eu penso sempre!
Vou pôr aquela faixa do cd que sempre pulo (sei lá por quê!)...
Vou visitar alguém que mora longe e dizer “Vim só pra te ver”...
Dançar como eu achar mais divertido... Cantar alto aquela canção da qual sempre esqueço a letra!
Fazer algo desnecessário... Que me seja indispensável!
Tentar uma aventura...
Voltar aquela rua e tentar andar de bicicleta... Levar uma queda! E me levantar, doída e sorrindo.
Vou mergulhar... Vencer o medo que me arranha e me faz estancar.
Vou gritar alto que te amo... Vou te ligar à meia-noite só pra sussurrar que te amo.
Vou me entregar. Se for para me ferir que seja sabendo que fui “até o fim”... “Vou até o fim”, como na canção.

Um comentário:

José Luis de Barros disse...

Os tenebrosos normais acreditam estarem com a razão quando dizem que devemos somar na ponta do lápis tudo aquilo que devemos fazer com a nossa vida. Planejamos tanto, que esquecemos que o que dá brilho e cor nossa existência é, como você mesmo disse, "fazer algo desnecessário que me seja indispensável." Talvez eles estejam com a "razão" mesmo. Mas, pra sentir e viver intensamente a Senhora Vida, devemos cometer desatinos contra a sanidade.

ótimo texto.

Zé Luis