quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tez e tecido

Tez e tecido, confundidos,
fundidos no toque dos dedos,
no roçar dos lábios...

A fibra da roupa eriça a fibra da pele...
Quero saber onde termina a camisola de cetim
E começa o cetim da tua pele.

Quero passear pelas tuas curvas
que o tecido fino brinca de manter à mostra,
mas ainda ocultas...

Eu quero tua fome e tua sede,
teu peso, sem pressa,
teu grito, sem dor...

Vem assim, de lingerie,
vestida só de desejo,
poesia em forma de mulher...

Vem inventar mil formas de ser minha mulher.

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