segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sopro e vento. Um barco rumo...


Que o teu cheiro invada a minha casa. E que você,
ao entrar em minha vida, usurpe de mim todo o amor guardado em meu peito.
Pois meu amor, assim, desprevenido, cairá nu entre os teus braços
E os meus beijos estarão entregues aos teus.

Mas quando roubardes do meu primeiro beijo, meu bem, por favor, 

Não te apresses... E nem te desesperes: tenha toda a paciência do mundo.
Pois meu amor ainda precisa se sentir seguro pra se entregar pros teus ensejos.
Mas dos meus lábios, enfermos por teus beijos, ó, esses leve-os; beba-os.

E quando um dia vieres a libido seminua,
Não digas nada e até me impeça de dizê-los.
Desabotoa os botões da tua blusa pra que eu possa ver teus seios.
Desabotoa teu peito pra que eu possa ter teu coração.

3 comentários:

Beatrice Monteiro disse...

"Desabotoa os botões da tua blusa pra que eu possa ver teus seios.
Desabotoa teu peito pra que eu possa ter teu coração." Tão lindo isso... Lindíssimo - o texto inteiro!

Verônica disse...

Eu particurlamente amei esse trecho: "Mas quando roubardes do meu primeiro beijo, meu bem, por favor,
Não te apresses... E nem te desesperes: tenha toda a paciência do mundo.
Pois meu amor ainda precisa se sentir seguro pra se entregar pros teus ensejos." Perfeito demais! Mais o texto todo é lindo!

José Luis de Barros disse...

Eu sempre leio o blog mas, nunca comento. Hoje, resolvi comentar. O texto em si é belo, no entanto, estou de acordo com a Beatrice quando ao melhor verso: "Desabotoa os botões da tua blusa pra que eu possa ver teus seios.Desabotoa teu peito pra que eu possa ter teu coração." Continuem a exercitarem a escrita pois, ela sempre nos ajudar a conhecermo-nos um pouco de nós mesmos. Abraços!