O coração da cidade parece nunca parar... E por mais barulho que faça, parece nunca ouvir... E por mais tristeza que abrigue, parece nunca sofrer. Ele pulsa sangue e repulsa, sem cessar, sem pesar.
Não é movido a sentimento, nem a razão... É um coração diferente movido a financiamentos e investimentos. Em seu interior, correm automóveis e pernas, já meio autômatas.
Um órgão-máquina no centro de nossa rotina mecânica.
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