sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sentimento, amor.


Tuas mãos entrelaçavam as minhas com tanta força
que a partir dali, eu tive medo de te perder a qualquer momento.
Eu sentia o meu peito bater cada vez mais forte...
Eu sentia o meu peito cada vez mais forte
Que indomável a mim, e como parte de mim, já não era mais dono de si mesmo.
Já não era mais dono de si. Como a mim, que já não tinha mais razão de ser.
Eu era teu! Eu era teu! e a partir dali, não cabia mais a mim
a razão de minha existência. Mas cabia a ti defini-la!
Eu existia no mundo porque você existia em meu peito
E insistia docemente num sorriso claro
que era você, que era você, que era você que eu amaria pra sempre.
Como se soubesse desde o início que o meu lugar era ao lado teu. Ao lado teu!
Me diz... Me diz,
que é você que eu amo, que é você que eu amo. Me diz
Não cala nada. Não fala nada. Já não se esqueça de contar
Pois você sabe, e eu sei, meu peito sabe
Desse nosso amor! – desse teu amor. – desse meu amor.

P.S.: Feliz dia 26, amor.

Um comentário:

Beatrice Monteiro disse...

Que lindo, amor! Teu peito sabe, meu peito sabe... Te amo! Muito obrigada pelo poema e por todo o resto =)