Revirando-se sob
o mesmo nome,
sob a mesma
casca de homem,
mora em mim uma
multidão:
Crentes, pagãos,
juízes e
condenados.
Putas, beatas,
populares e
solitários.
Cada qual
reivindicando um gesto que seja seu,
uma linha torta
para declarar “sou eu”.
Um comentário:
A Beatrice, nos últimos tempos, tem conversado com os Deuses da poesia. Ela só anda escrevendo coisa linda. Outro belíssimo texto. Parabéns!
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