De súbito,o cantor
calou-se, sem saber que, consigo, calava a rua. As janelas,
abertas para sua canção, cerraram-se por
dentro, escondendo uma saudade. E eu, que ouvia a
cantoria ao longe, busquei uma nota
no silêncio da noite, mas não
encontrei nada – apenas minha vontade de escutar...
O cantor calou
porque pensava não ser ouvido... Coitado! Não
sabia que a rua, parecendo dormir, na verdade,
cantava com ele.
Um comentário:
Muito massa o texto!
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