sábado, 10 de abril de 2010

Posso?


Posso beber de teus versos?
Sorver deles a coragem que minha alma anda buscando?
Posso navegar em teus textos?
Como navego livre em teus olhos de vez em quando?
Posso voar em tuas palavras?
Colher delas a sabedoria que nas minhas não encontro?
Posso amar teus amigos?
Ser grata pela importância de cada um deles sem que eles saibam, entretanto?
Posso escutar tuas histórias?
E recontá-las para mim antes de dormir, como se fossem um acalanto?
Posso descansar em teus braços?
E sonhar neles a mais louca poesia, o mais belo canto?

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