
Carregava em uma duas mãos uma flor...
Havia mais pedras no caminho do que na última vez
Pobre mulher, Há quem caberia o seu destino?
Carregava em sua outra mão um rosário
Suas mãos sangravam mais do que o de costume
Mas não havia ferida por dentro
Tinha ela a certeza de que tudo valeria a pena
Valeu.
Andava sem rumo, mas havia um rumo a andar
E os seus passos ritmados perdiam o fôlego
Uma hora haveria de parar, mas ela não parava
Ela não parava. Ela não cansava. Seguia em frente
O seu destino não cabia na palma de suas mãos,
Mas a sua fé lhe dava algo em que acreditar
Pobre mulher...
Um comentário:
Sou uma grande fã desse texto... Da tua iniciativa em fazê-lo e da forma como tudo foi dito.
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