Silêncio no portão de casa. Na
calçada. Na rua. Na parada de ônibus. No próprio ônibus. Na entrada do
trabalho, um “como vai” desinteressado. Uma mensagem de quem nunca mais
encontramos – uma alegria em silêncio. É noite. Um “até amanhã” corta o
silêncio. Mas o outro já foi, antes que se dê a resposta. De novo, silêncio na
parada. No ônibus. No caminho de casa, apenas o barulho dos próprios passos. Em
casa, as crianças assistem à TV em silêncio. Silêncio no quarto... Pela janela,
luzes, barulho, risadas... A cidade é uma espécie de solidão acompanhada.
Um comentário:
Boa noite.
Isso mesmo...
É o silêncio em meio à multidões, gerando solidão.
Um grande abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)
Postar um comentário