sexta-feira, 2 de abril de 2010

Minhas razões (nada racionais)...

E se te cubro de versos
É porque escrevê-los
Parece-me o modo mais justo e sincero
De traduzir o que sinto, vivo... Vivemos.
Em vezes é a melhor forma de dizer o que calo
Em outras é um meio de ressaborear momentos, momentos que “passam”, mas na minha mente nunca, nunca acabam...
Se me esgoto em versos é para não deixar que escape a poesia do instante...
Para que aquele beijo não se acabe quando os lábios se afastam, mas que seja eterno...
Eterno nas palavras trocadas. Eterno se inspirar outros beijos de outros lábios. Ou se incitar novos beijos nos mesmos lábios.
Se me refaço e nos refaço em versos...
É porque eles parecem brotar, livres e loucos, em cada gesto.
Se nos cubro de versos, é por necessidade...
Necessidade minha de encontrar uma nova maneira de te sentir, de te tocar.
... E que me chamem de louca – Devem estar certos, afinal.
... E que me chamem de tola – Mas tolice seria deixar essas palavras perdidas, reservadas para nunca serem ditas ou escritas.
Tal tolice eu não cometeria!
A tolice de não expressar o que minha alma grita...
A tolice de não amar, de não te amar, sem medidas.

Um comentário:

Ismael Alves disse...

lindissima declaração. confissao. gesto.